Estão todos mortos, envoltos por um véu sepulcral de cinza, neste belíssimo filme. Os que não o percebem são rapidamente expulsos. Naquela ilha de fantasmas, só há lugar para os que, sentindo a tragédia, se lançam nela com a obstinação de samurais - paradoxalmente, os que mais pareciam afastados desse imaginário de um Japão feudal - ou a recusam com o mais humano dos argumentos - "Ainda não vivemos o suficiente para percebermos o que sacrificamos", diz Saigo.