Da Igreja Nova, ao alto da praça, vê-se, por uma abertura feliz a Oeste, o casario branco da vila estendido pelos montes, do outro lado do vale. Às vezes, um céu carregado fecha-se sobre o pico desses montes, rodeia-os de tal forma que as últimas casas parecem suspensas no ar, irredutíveis no seu ímpeto ascencional. É o céu que as segura e as empurra para baixo, mantendo-as como guardiãs do precípicio azul que se rasga muito lá para trás dos montes onde a terra acaba e onde, envolto em neblina, o coração perdura