Aquele poema do Al Berto, que começa "Desejaste um país de silêncio / de chuva salgada - sem caminhos nem sonhos", foi durante tanto tempo o meu poema.
Agora continua ser o meu poema, mas está dentro de ti, sob a minha pele.
E é pela tua boca que respira e se rasga e me habita. É o meu país. És o meu país
#título roubado a um poema do António Ramos Rosa (ou será do Eugénio de Andrade?)