

É um caso assinalável de boa gestão autárquica neste país de patos bravos. Com a recuperação do património arquitectónico e etnográfico - as aldeias do xisto, a aldeia histórica de Castelo Novo, o Palácio do Picadeiro, as estações de caminho de ferro; o Chocalhos-Festival da Transumância, o Festival do Vento... Com a criação de uma rede de polos culturais convergentes para um centro - a Moagem-Casa da Cultura - abertos ao exterior, ao novo - as residências artísticas, o Imago...
Se a cultura é de alguma forma aquilo que fica depois da morte - o despovoamento dos campos, a perda de peso da actividade produtiva, o desaparecimento de um modo de vida - a verdade é que é também aquilo que mais se assemelha à vida. Pelo menos, à possibilidade de uma segunda vida - seja como simulacro ou como renovação.
Fosse eu eleitor inscrito no Fundão e o meu voto seria depositado com gosto!
Se a cultura é de alguma forma aquilo que fica depois da morte - o despovoamento dos campos, a perda de peso da actividade produtiva, o desaparecimento de um modo de vida - a verdade é que é também aquilo que mais se assemelha à vida. Pelo menos, à possibilidade de uma segunda vida - seja como simulacro ou como renovação.
Fosse eu eleitor inscrito no Fundão e o meu voto seria depositado com gosto!