A noite passada re-sonhei aquele sonho.
Estou num quarto qualquer. Um quarto que não consigo identificar. Um quarto que podia ser a reunião despojada de todos os quartos por onde passei.
Estou deitado. O corpo nú alagado em suor sobre uns lençóis amarfanhados.
Nas paredes núas passam as imagens do sonho, diferentes momentos dele, de um único plano: esse em que te vais apagando progressivamente, até desapareceres, enquanto caminhas na minha direcção. Desde o início sei que é isso que vai acontecer.
Faço um esforço descomunal para fechar os olhos. Ocorre-me que apenas o escuro me pode salvar da espera insuportável por esse desaparecimento...
Estou num quarto qualquer. Um quarto que não consigo identificar. Um quarto que podia ser a reunião despojada de todos os quartos por onde passei.
Estou deitado. O corpo nú alagado em suor sobre uns lençóis amarfanhados.
Nas paredes núas passam as imagens do sonho, diferentes momentos dele, de um único plano: esse em que te vais apagando progressivamente, até desapareceres, enquanto caminhas na minha direcção. Desde o início sei que é isso que vai acontecer.
Faço um esforço descomunal para fechar os olhos. Ocorre-me que apenas o escuro me pode salvar da espera insuportável por esse desaparecimento...