Diz Marc Augé, no livro "Não-Lugares", que os políticos "só se perguntam cada vez mais para onde vão porque sabem cada vez menos onde estão". Mandando às malvas o contexto e a referência, aproprio-me da frase. É que assenta como uma luva sobre a minha vida: na ausência de um lugar, pareço um pêndulo desgovernado, a riscar no espaço becos sem saída